Beleza não é fundamental
Pelo menos para presidente Dilma o conceito de beleza é muito relativo. Concordo. Que o diga minha esposa. Certa feita minha filha perguntou a ela porque tinha se casado com o papai, - não foi por beleza já foi retrucando ela à mãe. O assunto girava em torno de beleza e eu fui logo voto vencido. De maneira que ao falar de beleza, não falo de cátedra.
A presidente Dilma resolveu mudar o posto de articulação política em seu governo. Entrou mais uma mulher, desta feita, Ideli Salvati. Sinceramente, o governo Dilma ficou feio na foto com ela e Ideli Salvati, juntas. Meu Deus!
Realmente, não é recomendável uma foto de posse com as duas juntas. Já, a ministra Gleisi Hoffmann, nomeada no lugar do “Palofi” é uma bela mulher. Será que tantas mulheres juntas conseguirão conduzir o Brasil a um lugar melhor?
É uma experiência nova para a política brasileira, tantas mulheres ao mesmo tempo no poder e com tamanha importância em seus cargos. Aqui em casa as mulheres no poder têm dado certo, pelo menos na minha ótica né. A presidente Dilma parece-me que começa a redesenhar seu governo para colocá-lo à sua feição: feio e eficiente. Quiçá, um feio que funcione tomada Deus.
Chega de tanta beleza artificial, num mundo marcado por tanta marombagem, onde os corpos femininos e masculinos são talhados nas academias e nas pílulas, onde os artistas de tevês têm seus talentos medidos na exata proporção de suas belezas, até que um governo dirigido por duas feias será um paradoxo interessante. Viva as feias no poder!
Taí, não votei na Dilma, mas me sinto agora mais próximo dela. Nós os excluídos da tevê, das academias bombadas, e dos outdoors nas ruas, começamos a ter um eco visual no governo Dilma. Quem sabe esta história de que beleza é fundamental seja coisa só de poesia, e na realidade precisamos é de competência e feiúra? Sei não, acho que vamos acabar gostando das feias... e dos feios, por evidente.
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