O Supremo mudou o nome do pinto

Ontem o STF – Supremo Tribunal Federal começou a discutir se uma relação afetiva entre homossexuais deve ser reconhecida como uma entidade familiar nos moldes do art. 226 e parágrafos da Constituição Federal.

Em seu voto, o ministro relator do processo, Ayres Britto, mudou o nome do “pinto”, que passou a ser “compreendido” da seguinte forma: “o órgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza”. Quando o pinto deixa de ser pinto na maior Corte de Justiça do Brasil é porque a coisa tá feia mesmo.

Na verdade o pinto ficou de lado, o que vale agora para o STF são os “afetos” como sustentou o advogado dos homossexuais, Luis Roberto Barroso, afinal segundo ele, “o que vale na vida são os nossos afetos”. Evidente que sim. Agora, que o pinto é pinto isso o STF não pode mudar, eu protesto!

Por evidente que não há relação sexual entre homens e nem há relação sexual entre mulheres. A sexualidade natural está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher (CIC – Catecismo da Igreja nº 2360), ou seja, para relação sexual entre o homem e a mulher. O pinto nasceu para mulher e é na mulher que ele se reconhece. A este encontro amoroso a Constituição nomina: família. Gostem ou não gostem os homossexuais.

É isto que a Constituição quer dizer com a feliz expressão “entidade familiar”, já o que estão querendo no STF é destruir o significado das palavras no Texto Constitucional. Como bem disse o advogado da CNBB, Hugo Cysneiros, da tribuna do STF, “A Constituição diz que a união estável só pode ser reconhecida quando do encontro entre um homem e uma mulher. Se a sociedade clama por outra posição, que busque o parlamento”

O ministro relator, Ayres Britto, ainda disse que “o direito de explorar os potenciais da própria sexualidade tanto é exercitado no plano da intimidade, quanto no da privacidade, pouco importando que o parceiro adulto seja do mesmo sexo ou não”.

Alto lá, ministro, além de mudar o nome do pinto o Senhor quer também nos fazer crer que há “relação” sexual entre iguais? Coitado do pinto, onde estão querendo enfiá-lo...

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