Frei Gilvander - vaidade das vaidades


O preço de ser ter uma página 3 no GLOBO de 13/05/2011, não é barato, custa na maioria das vezes vender a alma da instituição a que servimos. Frei Gilvander não tergiversou, rasgou a orientação da Igreja Católica em público. Fazer o que: reprova-se o pecado e perdoa-se o pecador.

O preço que o GLOBO exigiu do Frei Gilvander foi fazer uma indagação com muito mais nuance de afirmação, qual seja: “Por que não famílias homossexuais, indagou o Frei?”. Simples, estimado Frei Gilvander, porque no âmbito da sua e da nossa Igreja, família é uma união matrimonial entre homem e mulher, entendeu caríssimo Frei?

Dia 12/05 a CNBB afirmou que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

“As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).
“As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma.”

Mais claro que isso impossível, parabéns a CNBB. Frei Gilvander quer ser “da” Igreja mas não quer seguir “a” Igreja, o Cristo dele é aquele desenhado pelo MST, Teologia da Libertação etc. É um caso típico de apostasia.

No filme “Advogado do Diabo”, a figura diabólica interpretada brilhantemente por Al Pacino confessa que a vaidade é o pecado que ele mais gosta nos homens. Pois muito bem. Frei Gilvander sucumbiu à vaidade para ter a página 3 do GLOBO. Conseguiu o queria à custa de negar os ensinamentos de sua Igreja. O “coisa ruim” trabalha sem cessar...

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