Dia de Finados


Deixo aqui o registro de D. Henrique Soares da Costa, Bispo de Aracaju-SE, ou seja, uma breve reflexão sobre a morte neste Dia de Finados, ao mesmo tempo em que rendo minhas orações aos parentes e amigos já falecidos, que Deus nos abençoe.

Cito: "É necessário deixar bem claro que a morte não é um mal absoluto, total: se fosse assim, o Filho de Deus não teria morrido! Ao contrário, Cristo não somente morreu como fez de sua morte um ato de amor: “O Pai me ama porque dou minha vida para de novo a retomar. Ninguém a tira de mim. Sou eu mesmo que a dou. Tenho o poder de dá-la e o poder de retomá-la. Esta é a ordem que recebi do meu Pai” (Jo 10,17s). “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

Se, por um lado, Cristo morreu da nossa morte, isto é, com a angústia que lhe é própria enquanto algo que nos é imposto, algo que não desejamos e não escolhemos, por outro lado, transformou isto em abandono confiante no Deus vivo, esperança de ressurreição e amor para com os irmãos.

Assim, em Cristo, a morte mudou de sentido! A morte, que era simplesmente conseqüência do pecado, agora, em Cristo, tem um novo sentido: é um ato de fé, esperança e amor! Cristo morreu por amor: amou-nos até dar a vida por nós; morreu de amor! A morte, portanto, já não tem um sentido totalmente negativo."

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