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A igualdade ama a mediocridade

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Esta frase título extraída do texto às páginas 42, bem pode sintetizar o conteúdo do livro “Guia politicamente incorreto da filosofia”, de Luis Felipe Pondé, lançado recentemente pela Editora Leya. No meu entender Pondé é o Nélson Rodrigues do século XXI, é lógico, guardada as devidas proporções (para mim, Nélson é inigualável). Nélson era muito mais escritor (dramaturgo, poeta etc) do que Pondé, suas linhas eram traçadas com um rigor estilístico encantador. Nélson também possui um lado conservador mais definido e uma crença espiritual que a todo o momento vem à tona em sua obra. Já Pondé é menos escritor e mais sarcástico com tudo, não tendo uma religiosidade definida. A verdade é que Pondé vive numa sociedade muito mais complexa do que aquela em que viveu Nélson – segunda metade do século XX - razão da multiplicidade de temas abordados pelo segundo. O primeiro foi jornalista por profissão, o segundo é filósofo, ambos, com estilos dissonantes combatem o politicamente correto da ...

O Supremo e as cotas raciais

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O Supremo Tribunal Federal – STF, começou a julgar hoje a constitucionalidade ou não do sistema de cotas para índios e afrodescendentes criados pela UNB (Universidade Federal de Brasília). Tudo indica que a ação seja julgada improcedente, e prevalecerá o sistema de cotas. Toda discussão gira em torno do art. 5º, caput, da Constituição Federal que está assim redigido: “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...” Noutro dizer, o cerne da questão é o princípio igualdade ou isonomia. Os que são contra o sistema de cotas defendem que o sistema tem como critério de escolha do beneficiário, um dado furado, ou seja, a cor da pele como representativa do negro ou do pardo. Diz Reinaldo Azevedo, colunista de Veja, que subscreveu um manifesto com outros intelectuais, e que foi entregue a cada mi...

Ser livre nos dias atuais

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Quando se pergunta a qualquer leigo o que ele entende por liberdade, a resposta é imediata, “fazer o que se quer”. Theodor Adorno (1903-1969) bem representou esse desejo: “A liberdade não consiste em escolher entre o branco e o preto, mas em subtrair-me desta escolha pré-definida”. De fato, o homem marcado pelo pecado original já não se reconhece mais como criatura, mas sim, como dono de seu destino. O homem “emancipado” de Deus não vislumbra um mal ou um bem “a priori”, tudo são nossas escolhas. O homem é sem essência, pura criação de si mesmo, logo, condenado a liberdade ─ diz Sartre. Ser livre, então, é poder dizer não nos moldes de que vieram preconizar os hippies dos anos 60, ou seja, “faça do seu jeito”. No fundo ser livre é querer ser deus, razão pela qual a marca das relações interpessoais neste caso é a rivalidade, porquanto sendo eu o autor único de minha vida todos os demais são meus coadjuvantes, por decorrência, o “inferno é o outro”, novamente cito Sartre. Na v...

Agindo pela eternidade

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8377-agindo-pela-eternidade

Comunismo x ditadura no Brasil

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Após ver algumas críticas favoráveis, comprei o livro “Guia politicamente incorreto da história do Brasil”, do autor Leandro Narloch. Interessantíssima a visão exposta no livro, concordo plenamente com a observação feita pelo filósofo Luiz Felipe Pondé sobre a obra: “um ótimo livro e fácil de ler. Uma singular heresia perdida em meio ao mar de unanimidades”. O livro com extremo rigor científico (é politicamente correto a gente falar assim, hoje se você não falar em nome da ciência, ninguém se impressiona, então, vá lá) oferece um olhar nada correto sobre vários ícones da história brasileira, a saber, índios, negros, escritores, samba, Guerra do Paraguai, Aleijadinho, Acre, Santos Dumont, Império, e por fim, os comunistas. Adorei o capítulo que fala, e mal dos comunistas. É bom ler o outro lado da moeda, já que a maioria de nossos livros só tendem a criticar o movimento revolucionário de 1964, o autor na linha do “politicamente incorreto” mostra por A + B que a história não se passo...

Café bíblico - abril/2012

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Tema : O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus.

Lucidez no Supremo - o voto Lewandowski

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Numa democracia o jogo político-jurídico funciona assim: a maioria faz as leis em conformidade com a Constituição. O Supremo Tribunal Federal órgão de cúpula, está situado no topo do Poder Judiciário, e como tal tem o mister de zelar pelo cumprimento da Constituição. Neste sentido é pacífico na doutrina jurídica ocidental que o Supremo é um tribunal contramajoritário, isto é, um tribunal que compete dentre outras coisas defender a minoria contra o uso abusivo de leis produzidas pela maioria, já que é consentâneo que o poder da maioria tende naturalmente a oprimir a minoria. É o que dizem os bons livros de Direito Constitucional da atualidade. Pois bem. Na democracia, o Supremo Tribunal Federal não cria leis, cumpre-as. O Supremo não é legislador é julgador, e julgador nos moldes da Constituição. No caso dos anencéfalos que está sendo julgado no STF, o que se pretende (e parece óbvio que vão conseguir, já que está 5x1) é a título de uma suposta “defesa” de uma minoria (as mães cujos fe...

O Supremo e a anencefalia

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8306-o-supremo-e-a-anencefalia

Moral e Direito

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8293-moral-e-direito

Morte e Ressurreição de Jesus Cristo

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8252-morte-e-ressurreicao-de-jesus-cristo

Viagem do Papa ao México e a Cuba

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8195-viagem-do-papa-o-mexico-e-cuba

Corrupção e a ética do mercado

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8136-corrupcao-e-a-etica-do-mercado

Estado laico e humanismo integral

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8112-estado-laico-e-humanismo-integral

O crucifixo e os prédios públicos

O meu artigo acima em epígrafe também foi publicado no site da Revista Jurídica JUS NAVIGANDI, segue o link,  ( http://jus.com.br/revista/texto/21284/o-crucifixo-e-os-predios-publicos/ )

O crucifixo e os prédios públicos

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8037-o-crucifixo-e-os-predios-publicos

Lésbicas conseguem na Justiça gaúcha a retirada de crucifixos de prédios públicos

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http://www.tresriosonline.com.br/roberto-wagner/8009-lesbicas-conseguem-retirada-de-crucifixos-de-predio-publico

O gene da cooperação

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http://tresriosonline.com.br/roberto-wagner/7995-o-gene-da-cooperacao

Café bíblico - fev/12

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Ontem realizamos aqui em casa o Café bíblico de fevereiro/12.  O tema foi o " Evangelho segundo Mateus ".  Fizemos uma pequena introdução à Bíblia e após refletimos por duas horas sobre os primeiros quatro capítulos do Evangelho. Noite rica!

O Direito em minha vida

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Quando uma encruzilhada bateu em minha vida, pois já estava com vinte anos e ainda não havia ingressado numa universidade, meus botões falaram comigo, − por que não fazer Direito? Vocação? Sei não, apenas sempre fui bem articulado, mas, de leitura mediana. Cheguei a UCP em 1986 sem nenhuma condição financeira, trazia no bolso vazio apenas o desejo de uma profissão. Saí da UCP em 1991.  Seis meses depois estava estagiando em um escritório, justamente com foco no direito tributário, minha paixão até hoje. Só cheguei ao direito tributário porque primeiro me apaixonei pela teoria geral do direito. Quando ouvi pela primeira vez que havia uma distinção entre o mundo do ser e o mundo do dever-ser, descobri minha outra vocação: a filosofia do direito. Kelsen havia me arrebatado... Foi em Paulo de Barros Carvalho que encontrei o meu maior conforto intelectual. Até hoje me lembro quando comprei o meu primeiro Curso de Direito Tributário. Ali, em Paulo de Barros Carvalho deitei minha form...

O que é a mulher?

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Diz o lugar-comum que o homem metaforicamente é um painel de um fusca 1960 com um único botão: liga e desliga. E a mulher é um painel de um Boeing 737 todo iluminado com seus milhares de pontos, qual apertar, ou não apertar? Para colocar mais lenha nessa fogueira, esta semana o premiado cientista britânico, considerado um dos maiores gênios da atualidade, Stephen Hawking, indagado sobre qual o maior mistério da vida neste planeta, sem titubear respondeu: a mulher. Se o autor de “Uma breve história do tempo”, que literalmente, com seus estudos mudou completamente o conhecimento que temos do Universo, ao lançar luzes sobre a origem do Cosmos e seu futuro, os buracos negros e a cosmologia quântica, diz que a mulher é o maior mistério para ele, quem sou eu para discordar. Aqui em casa vivo em meio a três mulheres. Assim como Hawking sei bem pouco sobre elas, senão que sou amado. Para mim é o necessário e para lá de suficiente. Quando chamado a tomar decisões geralmente dou um jeito de ...