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Mostrando postagens de setembro, 2011

A vida de Stanislaw

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Dois amigos acabavam de sair de uma sala de cinema UCI Kinoplex Independência em Juiz de Fora, tiraram o final da tarde e o início da noite para assistirem “ A vida de Stanislaw ”. O filme trata da história de vida e sobrevivência de Stanislaw durante a perseguição nazista na Segunda Grande Guerra Mundial. Stanislaw teve toda sua família dizimada pelos alemães , avô e avó, pai , mãe , irmão , irmãs e a maioria de seus amigos de infância . Stanislaw viu com os próprios olhos os enforcamentos de alguns e a ida para câmara de gás de outros , porém , sobreviveu a tudo . O famoso cineasta foi impiedoso ao retratar a tragédia na vida de Stanislaw, porém, estrategicamente o filme termina sem esclarecer os sentimentos de Stanislaw frente a tudo que aconteceu em sua vida. Citada tarefa ficou para quem assistiu ao filme. Foi a partir desta encruzilhada bem urdida pelo cineasta que Pablo e Leandro saíram do cinema a conversar sobre a mensagem do filme....

Os franciscanos em Paraíba do Sul

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Dia 25/09/2001, domingo próximo , a Paróquia São Pedro e São Paulo estará dando início às celebrações da “ Festa de São Francisco de Assis”, ao mesmo tempo em que comemora os 15 anos de presença Franciscana em Paraíba do sul . Há muito que se comemorar . Quando me mudei para Três Rios há 11 anos só frequentava Paraíba do Sul nos barzinhos à noite . Vida vai e vida vem, comecei também a frequentar a Igreja Matriz São Pedro e São Paulo. Desde a primeira visita fiquei encantado com as missas celebradas pelos franciscanos . De uma forma geral a Igreja Católica vive no Brasil uma presença muito forte da RC (Renovação Carismática ), eu respeito muito , porém , não me afeiçoo bem ao modelo proposto, tipo missa “Canção Nova”. Prefiro as missas mais comedidas, sem tantos abraços, neste sentido as missas dos franciscanos em Paraíba do Sul são insuperáveis . O escritor italiano Dante Alighieri   dizia que São Francisco de Assis (...

Falta a faixa de pedestre na Beira-Rio

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Minha esposa não gosta de minhas crônicas quando envolvem críticas à nossa cidade, diz ela que sou um chato e que o Governo de Três Rios é excelente. Concordo com ela, aqui em casa ela sempre tem razão. De maneira que estou aqui aproveitando que ela foi à academia, para escrever umas coisinhas para você, serei breve, não tenho tempo a perder na minha tarefa iconoclasta. Evidente que um cronista comenta a realidade impregnado de seu subjetivismo, logo a minha visão será sempre um ponto de vista. Sinto muita falta de uma faixa de pedestre na entrada da ponte que liga a Beira-Rio à Avenida Enéas Torno (SESI, Fórum etc). Ficamos ali à mercê da gentileza dos motoristas, e muitas vezes corremos literalmente o risco de ser atropelados. A reforma ficou linda, o Governador apareceu mais uma vez, todavia, ficamos sem a nossa faixa de pedestre. Nasta tinha me proibido de escrever sobre isto até a inauguração (acho que ela pensava que a faixa ia ser recolocada), pois bem, cumpri minha promessa. ...

Três gotas de Rivotril

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Vinicius de Moraes , o poeta , dizia que o ser humano vive duas doses de uísque abaixo do normal , isto é, para que pudesse compreender a realidade e suas nuances , o ser humano precisaria de duas doses de uísque , a partir do que, tudo ficava às claras . Vinícius viveu ao pé da letra esta sua sacada antropológica, procurava sempre estar com duas doses de uísque bem tomadas , na cabeça . Foi dentro desta “normalidade” que legou às letras brasileiras escritos e melodias tão inesquecíveis . Astolfo não era nenhum Vinícius de Moraes , mas achava como aqueloutro, que o ser humano vive com três gotas a menos de Rivotril. Noutro dizer , a incompreensão mundana , as guerras , as discórdias entre os homens , as brigas entres marido e mulher , a desavença entre filhos e filhas, a crise das bolsas , tudo era fruto do fato que o ser humano está em falta de três gotas de Rivotril. Astolfo tinha convicção plena disto. O cunhado de ...

O sobrenatural em Volta Redonda

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Tinha tudo para ser uma tarde normal em Volta Redonda. Isadora durante a semana, quando soube que o jogo ia ser no Raulino de Oliveira havia me pedido que fôssemos. Não hesitei, confirmei nossa presença. Falei com Nasta que também topou. Partimos rumo a Volta Redonda, tudo normal nada real. Chegamos cedo como de hábito. Sempre normalmente com antecedência, não gosto de chegar em cima da hora. Compramos os ingressos, diga-se de passagem, caros, R$120,00 para nós quatro e fomos para arquibancada. Quando comecei a ver aquela bela torcida chegar ao estádio já me lembrei do “profeta tricolor” Nélson Rodrigues: − Amigos, de vez em quando, digo que a torcida tricolor pode não ser a maior, mas é a melhor. Os idiotas da objetividade rosnam: - “Literatura! Literatura!”. Respondo que se o fosse, não seria defeito. (“O Profeta Tricolor”, Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2002, p. 79). É por aí, gente bonita para todos os lados, famílias inteiras chegavam ao Raulino de Oliveira, avós, pais,...