“A oração deve vingar pouco a pouco na alma” - São Josemaría Escrivá
"A senda que conduz à santidade é senda de oração; e a oração deve vingar pouco a  pouco na alma, como a pequena semente que se converterá mais tarde em árvore  frondosa.
Começamos com orações vocais, que muitos de nós repetimos  quando crianças: são frases ardentes e singelas, dirigidas a Deus e à sua Mãe,  que é nossa Mãe. Ainda hoje, de manhã e à tarde, não um dia, mas habitualmente,  renovo o oferecimento de obras que os meus pais me ensinaram: Ó Senhora  minha, ó minha Mãe! Eu me ofereço todo a Vós. E, em prova do meu filial afeto  para convosco, vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha  boca, o meu coração... Não será isto – de certa maneira – um princípio de  contemplação, demonstração evidente de confiado abandono? O que é que dizem um  ao outro os que se amam, quando se encontram? Como se comportam? Sacrificam tudo  o que são e tudo o que possuem pela pessoa amada.
Primeiro uma  jaculatória, e depois outra, e mais outra..., até que parece insuficiente esse  fervor, porque as palavras se tornam pobres..., e se dá passagem à intimidade  divina, num olhar para Deus sem descanso e sem cansaço. Vivemos então como  cativos, como prisioneiros. Enquanto realizamos com a maior perfeição possível,  dentro dos nossos erros e limitações, as tarefas próprias da nossa condição e do  nosso ofício, a alma anseia por escapar-se. Vamos rumo a Deus, como o ferro  atraído pela força do ímã. Começamos a amar Jesus de forma mais eficaz, com um  doce sobressalto. (Amigos de Deus, ns. 295-296) (São Josemaría Escrivá - Fundador do OPUS DEI)

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