Passei o final de semana em minha terra, Areal. Domingo na parte da manhã fui a Missa e tive uma gratíssima surpresa, o Padre celebrante da Eucaristia foi o Pe. Renato Andrade, filho também de Areal, que está retornando de Roma onde foi realizar estudos acadêmicos.
Missa celebrada com afinco, liturgia perfeita, homilia intensa, vibrante e repleta de aprofundamento religioso, conclamando o povo a aprofundar na fé cujas sementes foram lançadas por São Pedro e São Paulo fundadores da Igreja Católica. Vendo o Pe. Renato Andrade ali, celebrando aquela linda Missa, pensei comigo sobre a importância de uma família generosa para o despertar da vocação sacerdotal.
É possível que as vocações sacerdotais se manifestem em famílias que não sejam magnânimas? Penso sinceramente que não. Só uma família desprendida pode fazer despertar em seus filhos a vocação sacerdotal, sem dúvida alguma a família ANDRADE, berço de Pe. Renato pode se orgulhar disto, porque foi este clima de família numerosa, família aberta ao mundo, acolhedora e magnânima que fez ser possível o nascimento deste tão verdadeiro e intenso sacerdote para nossa Igreja.
Que felicidade para nossa terra ter fecundado em seu território, no seio da família ANDRADE, uma vocação sacerdotal como o Pe. Renato. Que bom que eu tenha naquele horário ido a Missa em Areal me senti um pouco mais orgulhoso em ser arealense.
Domingo a Igreja celebrou o Dia do Papa, o destaque da Missa que foi ressaltado em toda proclamação da Palavra de Deus, foi o fato de que a Igreja recebeu a missão de levar o Evangelho até os confins do mundo, para isso, muitos sacrificaram a própria vida como Pedro e Paulo. Para evangelizar, a Igreja precisa de alguém que lidere e coordene como fez Pedro, o primeiro Papa. Evangelizar supõe coragem e audácia, ir aonde ninguém foi como fez o apóstolo Paulo, por isso mais do que nunca hoje, Dia do Papa, é bom relembrarmos as palavras de São Josemaria Escrivã, fundador do OPUS DEI, quando pregava a todos com grande ênfase e entusiasmo: Deus e audácia!
Em um mundo tão marcado por famílias que semeiam o egoísmo, o individualismo, o minimalismo no que concerne ao número de filhos, que faz apologia do EU, tudo é para mim, para MINHA alegria, para MINHA felicidade, para o MEU PRAZER, ver que uma família conseguiu quebrar este ciclo e de forma generosa permitir o nascimento de uma vocação sacerdotal, é algo digno dos mais elevados elogios e até de esperança cristã para todos nós.
Parabéns a família ANDRADE, querida família arealense!
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Abraços.