Bento XVI recebeu as cinzas na Missa de início da Quaresma, recordando que o homem “é pó, sim, mas amado” por Deus. Na Basílica de Santa Sabina de Roma, confiada aos dominicanos, o Papa presidiu o rito de bênção e de imposição das cinzas como “gesto de humildade, que significa: reconheço-me por aquilo que sou, uma criatura frágil, feita de terra e destinada à terra, mas também feita à imagem de Deus e destinada a Ele”. E acrescentou: “Pó, sim, mas amado, plasmado por seu amor, animado por seu sopro vital, capaz de reconhecer a sua voz e de responder-lhe; livre e, por isso, capaz também de desobedecer-lhe, cedendo à tentação do orgulho e da autossuficiência”. Como mais um dentre os fiéis, o Papa recebeu as cinzas na cabeça, pelas mãos do cardeal eslovaco Jozeph Tomko, prefeito emérito da Congregação para a Evangelização dos Povos e titular desta basílica. Bento XVI, por sua vez, impôs as cinzas a numerosos cardeais, entre os quais se encontrava o secretário de Estado, Tarcisio Bertone, ...