O cristianismo é pop



Boa parte da ‘elite’cultural atual rechaça o cristianismo e seus vastos benefícios ofertados à sociedade ao longo da história. Essa turma só vê os erros perpetrados durante estes dois milênios, olvidam que os acertos são bem maiores. ‘Cadáveres rebeldes’ ensimesmados em seus umbigos. 

Só os pobres entendem o cristianismo, daí que o cristianismo é pop, popular, seja na vertente católica ou evangélica. Sei, é verdade: a nação mais rica do mundo é maciçamente cristã. Penso com Luiz Felipe Pondé; “o homem é um animal que carrega seu cadáver nas costas porque sabe mais do que precisa e menos do interessa”. Os pobre sabem disso. Que descrição espelha melhor o sofrimento humano do que essa? Se olho para sociedade qual episódio se encaixa melhor nesta definição? Evidente que é a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para mim o cristianismo é empiricamente verificável, ou seja, a vivência de Cristo retrata fielmente a condição humana. Os que amam radicalmente sofrem e são condenados pelo excesso de amor. A novidade cristã é a ressurreição, ápice da alegria humana. Se avizinha o domingo da ressurreição, e a esperança se renova.

Nietzsche quis apunhalar o cristianismo com a expressão “religião do ressentimento”, penso que é puro exagero de mais “um cadáver filosófico", o cristianismo é a religião da vida que ressurgi sem negar que viver também é sofrer, já que ‘sabemos mais do que precisamos e menos do que interessa’. O problema é que não aceitamos mais o sofrimento como parte da vida, só o pobre aceita o sofrimento. Pobre sofre, rico tem depressão, ou seja, sofrimento virou doença. Cristo não é nosso redentor, mas, um doente que morreu na cruz porque não tomava antidepressivo. Nada contra os antidepressivos, hein!


Como disse o Papa Francisco hoje, “Não tenhamos medo das surpresas de Deus, não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança”. Confiança, eis aí outro valor cristão tão renegado pelo mundo atual...

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