Ama a Virgem Maria! São Josemaría Escrivá

— -Padre, podia-nos dizer, agora mais do que nunca, qual deve ser a nossa autêntica devoção filial à Virgem Maria, a nossa relação sacerdotal para com Ela, para mantermos fidelidade ao nosso sacerdócio?
Meu filho, que bem disseste, que beleza!
Vê-se que a amas. Eu também.
E que se veja que a amamos, e que não nos envergonhemos também, que vejam que a amamos.
Eu ando com o meu terço cheio de medalhas, beijo-as, uma a uma, todos os dias, como as velhinhas...
Não me tinha dado conta até que, há uns anos, estava eu em Portugal, e tinha ido a Fátima
E estavam comigo alguns dos meus filhos portugueses, universitários, pais de família... e eu fui rezando o terço e..., e quando cheguei a Madrid, passados alguns dias, li umas cartas e uma delas dizia:
"Padre, gostei muito de ver como reza o Terço, exactamente como a minha avó!"
Pois, assim mesmo! Assim! Fica claro?
Com piedade, com amor! Porque ela é nossa Mãe, porque é o nosso consolo, porque nos enxuga as lágrimas, porque nos dá força, porque é a Mãe de Cristo, e tu e eu somos Cristo.
Sente-se especialmente obrigada a ser Nossa Mãe!
Não nos deixa.
Não tenhamos vergonha.
Reza o terço em público!
Não irás pela rua a rezar o terço..., eu já fui pela rua a rezar o terço, mas não vo-lo aconselho,
mas na vossa paróquia...
Não é verdade que seja uma devoção ultrapassada! É presente, actual!
Será ultrapassada quando uma mulher não gostar que os seus filhos a enalteçam e a bendigam.
"Bendita entre todas as mulheres, minha Mãe".
Fica claro? Ama-a! Essa é posição do sacerdote.
Mas com amor terno, e de que... que... estás a ensinar-me a amá-la mais!
Meu irmão, Deus te abençoe. E obrigado.