Sobre o livro, "Meu Testamento Filosófico" de Jean Guitton.
Dia desses, conversando com Monsenhor Gilson, Reitor do Seminário Diocesano de Corrêas, Petrópolis, na sala dos professores na UCP, comentei com ele que havia gostado da intervenção dele após a aula na Pós em Teologia da UCP. Ele me disse que a sua fala tinha a ver com o livro, "Meu Testamento Filosófico" São Paulo: Paulinas, 1997, de Jean Guitton.
Lembrei-me que eu possuía este livro em casa, e resolvi relê-lo.
Foi uma surpresa adorável, o livro é excelente. Destaco aqui a parte comentada pelo Monsenhor Gilson, e que também me chamou a atenção. É um trecho onde o autor, Jean Guitton, supondo-se no leito de morte, trava um diálogo interessante com Lúcifer (o Diabo), vazado nos seguintes termos:
"- Guitton: Desde os noventa anos, digo a mim mesmo: Guitton, você precisa saber com certeza, antes de morrer, o que existe depois da morte. Então, procurei a verdade sobre esta questão. Procurei durante toda minha vida.
-Diabo: E daí, o senhor encontrou?
-Guittton: Eu só tenho a impressão de tê-la encontrado se eu continuar a procurá-la, e somente por esse motivo é que eu não o expulsei.
-Diabo: Se o senhor ainda está procurando, significa que que ainda não encontrou.
-Guitton: A partir do momento em que a gente não mais procura, perde aquilo que encontrou. Ao contrário, quanto mais a gente encontra, mas a gente procura" (pág. 13). (grifos meus)
Como é linda a afirmação de Guitton. De fato, no campo espiritual e na vida mesma, parar é não só deixar de evoluir, é andar para trás, por isso em matéria de fé é preciso SEMPRE EVOLUIR, procurar MAIS A DEUS, a cada dia, a cada hora, a cada minuto, a casa segundo....
Bela intervenção do Monsenhor Gilson!
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