Quando uma encruzilhada bateu em minha vida, pois já estava com vinte anos e ainda não havia ingressado numa universidade, meus botões falaram comigo, − por que não fazer Direito? Vocação? Sei não, apenas sempre fui bem articulado, mas, de leitura mediana. Cheguei a UCP em 1986 sem nenhuma condição financeira, trazia no bolso vazio apenas o desejo de uma profissão. Saí da UCP em 1991. Seis meses depois estava estagiando em um escritório, justamente com foco no direito tributário, minha paixão até hoje. Só cheguei ao direito tributário porque primeiro me apaixonei pela teoria geral do direito. Quando ouvi pela primeira vez que havia uma distinção entre o mundo do ser e o mundo do dever-ser, descobri minha outra vocação: a filosofia do direito. Kelsen havia me arrebatado... Foi em Paulo de Barros Carvalho que encontrei o meu maior conforto intelectual. Até hoje me lembro quando comprei o meu primeiro Curso de Direito Tributário. Ali, em Paulo de Barros Carvalho deitei minha form...